A Overdose Brain passou por inúmeras baixas no decorrer da sua atual forma, apesar de ter quase extinto suas atividades antes mesmo de iniciar o processo de composição do primeiro suposto EP. Formado em meados de 2017, na árida cidade de Teresina/PI, após bastante luta e mudanças constantes de formação, lançaram de cara este seu primeiro disco, após repercussões interessantes sobre ons integrantes.
Sejamos francos, se você procura por sobriedade, modernidade ou inovações musicais? Então passe bem longe de EXÉRCITO METAL, pois a banda não irá satisfazer seus anseios, ainda mais se for apreciador de obras anos 2000. Mas se o seu negócio é música pesada da mais alta qualidade, rápida, direta, anti cristã e calcada nos velhos moldes, então encontrará aqui total piração. Tudo neste CD remete aos anos 90, desde o riff criado em partes por ex e atuais integrantes, a qualidade da gravação (Formidável. Não fica atrás de nenhuma outra que eu conheço nesse estilo) e toda a arte gráfica pelo majestoso Hioderman Zartan (Anaites Records) envolvendo o trabalho do quarteto, apesar de pecar bastante na parte do encarte.
E o som da banda é um brutal Thrash/Speed Metal ultra rápido e agressivo, na linha da escola BR, tendo como influências principais Flagelador, Murdeath, Cemiterio, com riffs cortantes, incrível interação entre os membros em si e um vocal agonizante que parece vir direto das profundezas do inferno. É um vício que não tem cura, ainda mais pra cantar junto. Os caras já começam quebrando tudo com a intensa "Devastador do Cemitério", com uma intro ligada com riffs rapidíssimos (Parabéns Rodrigo e Cláudio, vocês não possuem dedos, possuem poderes), feitos para destroçar os pescoços mais resistentes e fazer com que as pernas não percam a ânsia de entrar num moshpit. Na sequência, a faixa que possui uma história que vai além de todos os episódios que consistem a imagem da Overdose Brain, não diria um cover da extinta (Eu acho) da banda Carne Podre (Também nome da faixa), mas uma homenagem com a personalidade atual da banda, melhor música do registro, mostra todo o potencial do grupo com uma pitada bem legal de Death Metal, sendo difícil não se empolgar com tamanha agressividade.
A furiosa faixa título (Sério, não existe pausa pra pensar) "Éxercito Metal", é além de um som empolgante, sem firulas, é algo feito com tesão, com uma atenção redobrada, que não fazem imitação baratas de outras espalhadas. O refrão é justo, digno e importante para ressaltar que não estamos sozinhos, que o Rock, o Metal, o Punk, não morreu e nunca morrerá. Vale ressaltar que em shows eles oferecem bebidas fortes e gratuitas quem está curtindo, além de exército, são pessoas fortes de fígado.
''Garotas Headbangers'', faixa que encerra o trabalho, também é matadora, com riffs marcantes, sem clima de melancolia e sem aquele padrão conhecido em bandas que tentam fazer som do gênero. Percebendo ao vivo a participação de garotas (Com exceção de uma que não pude estar presente, apenas vi os vídeos) é notável um ''padrão vocal'' onde talvez a banda não tenha sido um tanto exigente nessa parte, querendo exaltar apenas a VOZ EM SI das mulheres em meio o Underground. Milena Medeiros compõe da gravação desta faixa por meio de indicações de amigos próximos, onde podemos perceber a força de vontade e mantendo o padrão que outras participações fizeram, mas ao ver ao vivo não soou tanto como devia soar igual na gravação (Creio que não tenha sido exagero de Mixagem ou algo do tipo). Se ouvir bem, uma pequena parte do trecho talvez tenha saído errado acidentalmente ou propositalmente, mas que não perde o tempo pra valer.
Pois bem, a banda é rápida e agressiva, sem espaços para concessões para modernidade. Toquem rápido e façam o álcool reinar!
Overdose Brain - Exército Metal (2020 - Independente)
Track List: 1. Devastador do Cemitério 2. Carne Podre 3. Metal da Devastação 4. Exército Metal 5. Garotas Headbangers (Bônus Track)
Lineup: Thiago Araujo - Vocal Cláudio Costa - Guitarras Alisson Barros - Baixo Wanderson dos Anjos - Bateria
Para mais informações, shows e merchandise: https://www.facebook.com/pg/Overdose-brain-543012845903667/posts/?ref=notif
Sejamos francos, se você procura por sobriedade, modernidade ou inovações musicais? Então passe bem longe de EXÉRCITO METAL, pois a banda não irá satisfazer seus anseios, ainda mais se for apreciador de obras anos 2000. Mas se o seu negócio é música pesada da mais alta qualidade, rápida, direta, anti cristã e calcada nos velhos moldes, então encontrará aqui total piração. Tudo neste CD remete aos anos 90, desde o riff criado em partes por ex e atuais integrantes, a qualidade da gravação (Formidável. Não fica atrás de nenhuma outra que eu conheço nesse estilo) e toda a arte gráfica pelo majestoso Hioderman Zartan (Anaites Records) envolvendo o trabalho do quarteto, apesar de pecar bastante na parte do encarte.
E o som da banda é um brutal Thrash/Speed Metal ultra rápido e agressivo, na linha da escola BR, tendo como influências principais Flagelador, Murdeath, Cemiterio, com riffs cortantes, incrível interação entre os membros em si e um vocal agonizante que parece vir direto das profundezas do inferno. É um vício que não tem cura, ainda mais pra cantar junto. Os caras já começam quebrando tudo com a intensa "Devastador do Cemitério", com uma intro ligada com riffs rapidíssimos (Parabéns Rodrigo e Cláudio, vocês não possuem dedos, possuem poderes), feitos para destroçar os pescoços mais resistentes e fazer com que as pernas não percam a ânsia de entrar num moshpit. Na sequência, a faixa que possui uma história que vai além de todos os episódios que consistem a imagem da Overdose Brain, não diria um cover da extinta (Eu acho) da banda Carne Podre (Também nome da faixa), mas uma homenagem com a personalidade atual da banda, melhor música do registro, mostra todo o potencial do grupo com uma pitada bem legal de Death Metal, sendo difícil não se empolgar com tamanha agressividade.
A furiosa faixa título (Sério, não existe pausa pra pensar) "Éxercito Metal", é além de um som empolgante, sem firulas, é algo feito com tesão, com uma atenção redobrada, que não fazem imitação baratas de outras espalhadas. O refrão é justo, digno e importante para ressaltar que não estamos sozinhos, que o Rock, o Metal, o Punk, não morreu e nunca morrerá. Vale ressaltar que em shows eles oferecem bebidas fortes e gratuitas quem está curtindo, além de exército, são pessoas fortes de fígado.
''Garotas Headbangers'', faixa que encerra o trabalho, também é matadora, com riffs marcantes, sem clima de melancolia e sem aquele padrão conhecido em bandas que tentam fazer som do gênero. Percebendo ao vivo a participação de garotas (Com exceção de uma que não pude estar presente, apenas vi os vídeos) é notável um ''padrão vocal'' onde talvez a banda não tenha sido um tanto exigente nessa parte, querendo exaltar apenas a VOZ EM SI das mulheres em meio o Underground. Milena Medeiros compõe da gravação desta faixa por meio de indicações de amigos próximos, onde podemos perceber a força de vontade e mantendo o padrão que outras participações fizeram, mas ao ver ao vivo não soou tanto como devia soar igual na gravação (Creio que não tenha sido exagero de Mixagem ou algo do tipo). Se ouvir bem, uma pequena parte do trecho talvez tenha saído errado acidentalmente ou propositalmente, mas que não perde o tempo pra valer.
Pois bem, a banda é rápida e agressiva, sem espaços para concessões para modernidade. Toquem rápido e façam o álcool reinar!
Overdose Brain - Exército Metal (2020 - Independente)
Track List: 1. Devastador do Cemitério 2. Carne Podre 3. Metal da Devastação 4. Exército Metal 5. Garotas Headbangers (Bônus Track)
Lineup: Thiago Araujo - Vocal Cláudio Costa - Guitarras Alisson Barros - Baixo Wanderson dos Anjos - Bateria
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