Juliano Sousa, guitarrista do Scrok, e seus equipamentos

Conheça todos os equipamentos utilizados pelo guitarrista Juliano Sousa. Assim como Eduardo Macêdo, o cara também passou pelo Dark Season e atualmente está tocando no Scrok, banda de Thrash Metal do eixo Teresina-PI/Timon-MA.

[caption id="attachment_3783" align="alignnone" width="550" caption="Juliano Sousa, guitarrista do Scrok e seus equipamentos"]Juliano Sousa, guitarrista do Scrok e seus equipamentos[/caption]

Guitarra
RG370DX. Comprada em 2007, esta Ibanez sempre me entregou boa tocabilidade e disposição para os gigs, ensaios e tudo mais que eu precisei, sendo de excelente aplicação para o heavy metal e derivados. Possui excelente custo-benefício por conta de seu braço de maple e escala de rosewood (rápido e fino) e ponte Edge, desenvolvido pela própria Ibanez (de qualidade intermediária). É de série mediana das Ibanez, acima das GRG´s e abaixo das Prestiges japonesas.

Em 2009/2010 passei a utilizar a afinação em Eb (Mi bemol) por conta do Dark Season e a guitarra não decepcionou: com regulagem própria, segurou bem a afinação e me permitiu executar algumas técnicas que antes eu não conseguia com uma Epiphone Les Paul que possuía. No segundo semestre de 2010, adquiri a captação humbucker da marca nacional “Cabrera”, sendo um alnico Little 59´ no braço e um cerâmico V8 na ponte, com saída de 18k nesse último, ambos clones de Seymour Duncan.

[caption id="attachment_3784" align="alignnone" width="550" caption="RG370DX"]RG370DX[/caption]

Com a guitarra mais macia na captação do braço (chega a soar como single coil por causa do alnico, quase um CALYPSO da vida, rsrsrs) e, ao mesmo tempo, agressiva e com bastante ataque por conta da alta saída da captação da ponte, esta RG370DX sempre me acompanha nos shows do Scrok. Usamos atualmente a afinação em D (Ré).
Especificações:
Origem: Indonésia
Corpo: Basswood
Braço: Maple
Escala: Rosewood
Ponte: Edge II
Captadores: Cabrera (Little 59´ e V8)

Amplificadores:

Bugera 333 combo 2x12 120w
Meu primeiro amplificador de verdade. 03 canais, CLEAN, CRUNCH e LEAD, cada qual com seus controles de volume, graves, médios e agudos. Há um reverb digital integrado que é bastante útil. Baseado no famoso Peavey XXX, este amp possui excelente timbre valvulado e drive porrada (não há palavra melhor), fazendo com que pedais de distorção externos pareçam brincadeira, até atrapalham o funcionamento.

[caption id="attachment_3785" align="alignnone" width="300" caption="Bugera 333 combo 2x12 120w"]Bugera 333 combo 2x12 120w[/caption]

Minha distorção vem só dele, pois o canal LEAD deste amp é monstro, moderno e bem agressivo. Está equipado com 04 válvulas 12ax7 no preamp e 04x 6l6GC na seção POWER, rendendo cerca de 100w valvulados, efetivamente. Com o knob de volume a 40%, já é possível desfrutar do verdadeiro poder das válvulas. Vem equipado com 2 falantes Bugera de 12 polegadas.

Mesa Boogie Single Rectifier Head 50w Series 2
Handmade in USA. Este cabeçote sempre foi meu sonho de consumo e pude adquiri-lo há bem pouco tempo. Seu timbre valvulado é um clássico mundial da família RECTIFIER, sendo utilizado por muitas bandas em shows e gravações de CDs desde o começo dos anos 90.

[caption id="attachment_3786" align="alignnone" width="550" caption="Mesa Boogie Single Rectifier Head 50w Series 2"]Mesa Boogie Single Rectifier Head 50w Series 2[/caption]

Possui 2 canais, sendo um CLEAN (com dois modos, clean e pushed) e outro canal LEAD (com 3 modos, raw, vintage e modern), além de um booster para solos, acionável pelo footswich.

Está equipado com 05 válvulas 12ax7 e 02 x 6L6GC, todas Mesa Boogie. Minha configuração para os shows do Scrok é a seguinte: Bass 12h, Mid 10h, Treble 13h, Presence 11h, Gain 15h, Canal Lead, modo Vintage.

O drive do Mesa é moderno, cremoso, com scooped mids e de ganho extremo, assim como o Bugera, mas possui melhor definição. O som fica na cara. Seu rendimento é de 50w valvulados, sendo fácil saturar a seção de Power quando o knob de volume do canal passa de 12h. Simplesmente fantástico com um gabinete 4x12.

Pedais:

Distorção
Quando não dá pra levar meus amps para ensaios, uso a distorção do pedal LEAD DRIVE da Furhmann, marca nacional robusta, barata e de boa construção. Como o próprio nome diz, é excelente para bases pesadas de metal, possuindo um controle de ganho (Drive), apenas um para graves, médios e agudos (Tone) e um de volume (Level). O pedal não tem muito segredo, vindo pronto para o uso, por assim dizer: como possui apenas um controle de TONE, é fácil de obter timbres legais sem muita dor de cabeça. Uso o knob do tone na marca de 14h ou 15h.

[caption id="attachment_3787" align="alignnone" width="300" caption="Lead Drive"]Lead Drive[/caption]

É true bypass (a corrente passa sem interferência do pedal, quando desligado) e possui muito ganho em seu circuito (uso às 09h, no máximo), estando pronto para quaisquer imprevistos.

Booster
Gostei tanto dos Furhmann que adquiri recentemente um pedal de Booster já usado, chamado Mosfet Boost. É super simples de usar, pois só possui um controle de level. Basta setar no volume adequado para solos e pronto, o volume vai lá pra cima. Gostei do pedal porque ele aumenta muito a presença, estando pronto para qualquer aplicação. É um booster que dá ao guitarrista um “clean limpo”, independentemente de onde o knob estiver setado.

[caption id="attachment_3788" align="alignnone" width="350" caption="Mosfet Boost"]Mosfet Boost[/caption]

Também é true bypass (a corrente passa sem interferência do pedal, quando desligado) e uso nos loops do Mesa Boogie e Bugera para os solos do SCROK, sempre com knob às 13hs.

Modulações:

Delay
Adquiri recentemente um BOSS DD-3 para delays e realmente este pedal é bom pra c*r*lho. Em minha opinião, é um dos melhores pedais já construídos porque, vem ano e vai ano, a maioria dos guitarristas sempre apreciam este pedal pela simplicidade e eficiência. Para mim, bate qualquer pedaleira e outras bugigangas digitais que dão defeito com algum tempo.

[caption id="attachment_3789" align="alignnone" width="300" caption="BOSS DD-3"]BOSS DD-3[/caption]

Embora seja um delay de circuito transistorizado, possui os controles analógicos de extrema qualidade em suas repetições, possuindo muitos features que se adequam a qualquer guitarrista. Possui controles de LEVEL, FEEDBACK, TIME, e MODE, sendo este para regular o tempo do delay (50ms, 200ms, 800 e HOLD).

Uso os controles dessa forma: LEVEL (11hs), FEEDBACK (11h), TIME (12h) e MODE em 800ms. Assim, tenho um efeito que não fica chato demais como estilo U2. Ligo o pedal apenas nos solos.

Chorus
Esse pedal, quem diria!! É barato, de marca mais ou menos, mas que entrega um efeito chorus de qualidade, sendo muito útil em algumas aplicações. Comprei este pedalzinho em 2005, e de lá para cá, ainda não tive vontade de dar um upgrade e adquirir o famoso (CE-5) da Boss; acho desnecessário. Realmente, é um excelente custo-benefício que me serve perfeitamente para qualquer estilo.

[caption id="attachment_3790" align="alignnone" width="300" caption="Chorus"]Chorus[/caption]

Possui apenas dois controles (speed e depth) e sua construção é de boa durabilidade, embora seja de plástico. O primeiro knob seto em 12h e o segundo em 10h, respectivamente.

WAH-WAH
Adquiri este clássico há uns 2 anos e confesso que, quando vi o estado (muito usado e empoeirado), fiquei com receio de quebrar logo e não valer o investimento. Até o momento, porém, não reclamo deste GCB-95 da Dunlop, pois parece mesmo um tanque de guerra.

[caption id="attachment_3791" align="alignnone" width="500" caption="GCB-95 da Dunlop"]GCB-95 da Dunlop[/caption]

Seu efeito wah é clássico dos anos 80-90 e pode ser regulado internamente no pedal. Possui uma pegada vintage que eu aprecio bastante. Existem outras opções no mercado, com indutores de fasel, entre outras frescurites, mas eu fico com este para o resto da vida, se ele me permitir...

Fonte
Permito-me copiar parte do review do Eduardo! Também uso a fonte Landscape PS8, modelo atual prata, que é uma fonte estabilizada e possui proteção contra curto-circuitos e sobrecargas. E o mais importante, de acordo com o fabricante, faz uso de uma tecnologia chamada Noise Free, que garante uma alimentação com tensão de 9VDC livre de ruídos e variações, com capacidade de fornecimento de corrente de até 500mA. O que posso afirmar, é que realmente a fonte elimina a grande maioria dos ruídos oriundos da nossa corrente elétrica de má qualidade.

[caption id="attachment_3792" align="alignnone" width="500" caption="Fonte"]Fonte[/caption]

É imprescindível para o guitarrista que não quer zunidos parasitas em suas bases e solos. Não é barata, mas vale cada centavo de investimento, pois acho que a minha vai durar uns 10 anos, no mínimo!

Lembrando que o Scrok lançará seu promo-CD no festival Titans of Metal, dia 19 de novembro. Além do Scrok, estarão no palco as bandas Empty Grace, Megahertz, Flagrvm (de São Luís), Hevora, Retalhador e os gaúchos do Hibria.

O evento acontece no dia 19 de novembro no Sítio Uruguai, Av. Joaquim Nelson, 545 – Uruguai, Zona Leste de Teresina.

Clique aqui para comprar seu(s) ingresso(s).

[caption id="" align="alignnone" width="550" caption="Titans of Metal 2011: Ingressos disponíveis também pela Internet"]Titans of Metal 2011: Ingressos disponíveis também pela Internet[/caption]
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About Fábio Pitombeira

Trabalha desde 2002 com produção de shows em Teresina. Teve a oportunidade de trabalhar com grandes nomes do Heavy Metal e Rock and Roll como Paul Di Anno, Ira!, Hangar, Angra, Shaman, Andralls, Drowned, Clamus, Dark Season, Megahertz, Anno Zero, Empty Grace, Morbydia, Káfila, entre outros.

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