"Não sou exatamente um workaholic. Conheço pessoas (mesmo músicos) que são muito mais. Procuro tomar uma boa parte do meu tempo para ler livros, ver filmes, curtir a família ou, simplesmente, descansar. Acho que isso faz parte do processo inspirativo e deve-se cuidar para que continue sendo assim. Porém, quando trabalho, aí trabalho ininterruptamente. E não termino enquanto não achar que está tudo muito próximo do perfeito."
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HELL DIVINE: Você gravou o álbum "In Paradisum" (2011) com o Symfonia ao lado de nomes como Timo Tolkki e Jari Kainulainen (ambos ex- Stratovarius), Uli Kusch (ex-Helloween). Porém, a banda logo se dissolveu. Conte-nos o que aconteceu e como foi trabalhar com estes músicos.
Andre Matos: Em primeiro lugar, trabalhar com todos estes músicos foi um grande privilégio, incluindo o Timo Tolkki, que tem um talento ímpar. Infelizmente, o sonho acabou cedo, diria até, precocemente. Como fui morar na Escandinávia há questão de alguns anos, recebi a proposta de me unir a esta super banda de músicos que também estavam baseados na Escandinávia, inclusive o Uli Kusch, que atualmente vive na Noruega. O trabalho, em si, foi leve e divertido; não tínhamos nenhuma pretensão de reinventar o estilo Power-Metal que nos destacou a todos ao longo de nossas carreiras, e sim, juntar aquilo que pudéssemos aportar de melhor para um grande projeto musical em cima deste próprio estilo. O CD “In Paradisum” é excelente neste aspecto. Além disso, tive a oportunidade de conhecer melhor e tocar junto a músicos excepcionais como Jari Kainulainen, Mikko Härkin e Alex Landenburg (que substituiu Uli Kush após as gravações). Fizemos uma boa dezena de shows na Europa e na América do Sul e que foram shows incríveis, a banda realmente tinha uma química especial no palco.
HELL DIVINE: O que os fãs podem esperar de "The Turn Of The Lights"? Você poderia nos traçar um parâmetro em relação aos álbuns anteriores, "Time To Be Free" (2007) e "Mentalize" (2009)?
Andre Matos: O único parâmetro que ouso traçar é que parece que, finalmente, alcançamos um tipo de equilíbrio musical entre as duas propostas anteriores. O que nos deixa satisfeitos, pois é a prova de que amadurecemos pensando em inovação e, ao mesmo tempo, nos mantendo fieis às raízes musicais. O resto, eu deixo a cargo do público e da imprensa julgarem. Alguns podem dizer que é o melhor disco da carreira solo; outros não. Isto, na verdade, não é o mais importante. Importante, sim, é permanecer coerente no que se faz e entregar um trabalho honesto. Obviamente, o disco sendo bem recebido ficamos mais realizados, em função de todo o trabalho e a dedicação que tivemos durante todo esse processo.
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Ao todo são 50 páginas, contendo diversas colunas, além de resenhas de CDs, DVDs, GAMES e shows. A revista está disponibilizada em formato PDF, mas, pode ser visualizada na tela sem necessidade de download. Para fazer o download gratuito da revista, acesse o link informado abaixo; para abrir o arquivo PDF em seu computador, é obrigatória a instalação do programa ACROBAT READER, que pode ser baixado gratuitamente através do site: http://get.adobe.com/br/reader
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