BLACK JACK ROMEO: ''Tomamos cuidado com excesso que tornam a experiência do ouvinte''

De São Luis (MA) a banda Black Jack Romeo está chegando ao front do Underground com força total, com características agradáveis pro lado Progressivo até o mais pesado do Thrash Metal, trabalhando atualmente para que lancem um ótimo material e agregar insanas realizações em suas apresentações. A mesma concedeu esta entrevista ao blog FullRock, que nos contou mais sobre a história da banda, seus shows, expectativas e muito mais.
Pedro Hewitt - A grandiosa ilha nos brinda mais uma vez com a banda Black Jack
Romeo, onde é satisfatório demais saber que bandas como a de vocês estão sempre
renovando as músicas e fazendo aquilo que realmente importa. Para darmos início, de
onde surgiu o nome e como foi o processo de concretizar a formação atual?
Black Jack Romeo: Fala Pedro, beleza? Obrigado por ceder seu espaço e tempo para essa entrevista.
O nome da banda surgiu de forma que achássemos um nome que soasse legal, seria somente
BlackJack, mas com essa nome já tem 10000 bandas no mundo (Risos), aí colocamos o Romeo,
que é uma expressão militar, que representa é a letra R dentro do código Q utilizado por
militares, que foi a primeira temática do nosso trabalho de estréia, formando Black Jack
Romeo.
Certamente, a banda iniciou com 4 integrantes, inclusive fez um show com essa formação,.com um
repertório full cover, após isso ficou 1 ano parada, e surgiu o convite do Bruno Lima
(Atual guitarrista) para produzir e gravar umas músicas conosco, após gravarmos algumas
demos, surgindo o convite para o mesmo entrar na banda como guitarrista, e como nossas músicas tem muitos arranjos dobrados de guitarra, optamos por deixar os 3 guitarristas já que poderíamos
fazer as harmonias de guitarras dobradas sem perder a base.
Pedro Hewitt - A banda nasceu mais ou menos 2 anos atrás, quem teve a idéia da
sonoridade e colocar tanta técnica em cada composição? Porque usam 3 guitarras em
algumas apresentações?
Black Jack Romeo: A ideia da sonoridade nasce das várias influências que cada um na banda possui, nosso trabalho você encontra desde a agressividade do Thrash Metal, ao peso aliado do virtuosismo Heavy Metal, e linhas bem melódicas características do Power metal e Hard Rock, resultando
nas nossas músicas hoje.
Na verdade usamos as 3 guitarras em TODAS AS APRESENTAÇÕES (Risos), como disse
acima, as 3 guitarras nos possibilita fazer arranjos e licks dobrados de guitarra, sem perder o
peso da base ao vivo, tocando o mais fiel possível do que está no EP, por consequência,
acabou virando nossa principal marca, a primeira coisa que sempre chama atenção do público
que assiste a gente pela primeira vez, são justamente as 3 guitarras trabalhando de forma
limpa e harmoniosa, segundo feedbacks que recebemos.
A imagem pode conter: 2 pessoas, pessoas no palco, pessoas tocando instrumentos musicais, show e violão

Pedro Hewitt - Falando em composição, como foi gravar o primeiro registro? Porquê
fizeram logo de cara um EP e não um Full?
Black Jack Romeo: Foi um grande aprendizado, pois gravamos com orçamento zero, tudo no home
Studio da casa do nosso guitarrista Bruno Lima, com exceção das baterias que foram captadas no
estúdio do nosso amigo Alessandro, o Barra 7. Foi bem simples, mas do qual temos muito
orgulho pelo resultado que conseguimos tanto em qualidade de gravação como qualidade de
música. Optamos por lançar um EP por ser a apresentação da banda, como sendo uma
preparação pro nosso Full que já está em fase de pré-produção. Onde terá a produção assinada pelo vocalista e produtor Thiago Bianchi (Ex-Shaman, Noturnall) no estúdio Fusão em
São Paulo.
Pedro Hewitt - A banda possui uma boa harmonia em criar objetividade e clareza, seja
em shows ou na parte de se encontrar em seus instrumentos facilmente. Por onde
começam para executar bons planos como este?
Black Jack Romeo: Nós sempre nos preocupamos em não fazer fórmulas repetidas em nossas músicas e shows, ao mesmo tempo que tomamos cuidado com excesso que tornam a experiência do ouvinte cansativa e fadada ao tédio, então sempre procuramos tornar a música audível e “grudenta” de fácil assimilação, mas sem deixar de lado a técnica, dentro dos nossos limites.

Pedro Hewitt - Quais saldos o público deu a vocês em relação ao lançamento? Como são
as mesmas que compõe o publico dos shows?
Black Jack Romeo: Nesse ponto, foi um resultado um pouco tardio, lançamos o EP no começo de 2018, mas somente no mês de outubro em diante, depois de termos conseguido ligar intimidade de tocar nossas músicas com a intimidade com o palco, passamos a conseguir entregar uma
experiência bem explosiva e energética em nossos shows, os quais foram bem positivas, com
algumas datas no interior do estado, e finalmente formando nosso público, e o legal, que pelo
nosso estilo ser pesado, porém com fórmulas apelativas, nosso público é bem amplo e
diversificado.
Pedro Hewitt - A indústria musical nacional cada vez anda se atualizando, seja na parte
sonora ou nas de mídia, onde muitos deixaram de comprar, para usar em plataformas
digitais. O que você acha sobre as pessoas que baixam música em vez de comprar
discos hoje em dia?
Black Jack Romeo: Particularmente eu amo disco físico, faço coleção, gosto do trabalho de arte dos encartes,
capa, é a parte que mais gosto de trabalhar quando vamos lançar material, pois é onde se
traduz o conceito das músicas, mas não julgo quem consome somente nos streamings, seja
pela praticidade, e qualidade que esses serviços entregam, sendo um ótimo custo benefício,
sem falar que se torna bem mais fácil o som de uma banda inciante como a nossa chegar em
qualquer parte do mundo (Talvez do universo - Risos).

Pedro Hewitt - Seguindo a mesma linha de raciocínio, qual a inserção deste material
lançado da banda no mercado sonoro atual? Quais os impactos que a banda trouxe ao
cenário de São Luis?
Black Jack Romeo: Acho que nos encaixamos bem nessa nova linhagem que algumas bandas de Thrash Metal que vem “modernizando” seu som sem perder as raízes, como o Anthrax com o álbum Worship Music, onde este álbum foi uma influência fortíssima para formarmos nosso estilo.
Sobre o impacto que causamos em São Luís, além de nossa contribuição como banda, sempre procuramos produzir eventos, como o Reborn Metal Fest, que contou com 7 bandas de São
Luís, e que teve casa cheia, o qual foi elogiadíssimo e sacudiu muito a cena na nossa região.
Pedro Hewitt - Falando em cenário, como anda por aí, nos shows, do radicalismo, das
críticas ácidas e nada interessantes? Aliás, qual a principal dificuldade encontrada para
manter-se na ativa atualmente?
Black Jack Romeo: Sinceramente, sou do lado que acho que o cara deve ser coerente no segmento em que ele se encontra, e ter comportamento de acordo, seguindo esses passos, acho que tem espaço pra todos no Rock e no Metal onde quer que seja, intolerância gratuita (Tanto de um lado como de
outro), rivalidade entre segmentos, e a falta de união entre produtores e bandas, pra mim é o
que mais atrapalha o cenário.

Pedro Hewitt - Vocês irão tocar em Teresina em junho, quais são as expectativas e quais
planos para próximas tocadas em outros estados?
Black Jack Romeo: Sempre que tocamos fora de São Luís a expectativa sempre é cheia de adrenalina, pois muitos vão nos assistir pela primeira vez, e sobre procuramos impactar da maneira mais agressiva possível em nosso shows, e os feedbacks dos shows, festivais e público de Teresina são sempre excelentes. Estamos com agenda disponível para outros estados e ansiosos em mostrar nossa execução para todo o Brasil.
Pedro Hewitt - Agradecimentos especiais a todos, aguardando sempre as novidades.
Sucesso total! O espaço agora é de vocês.
Black Jack Romeo: Nós que agradecemos a oportunidade, nosso EP está disponível em todas as plataformas digitais como Spottify, Deezer e etc, quem desejar adquirir o EP físico, camisa, só mandar mensagem para o nosso WhatsApp que mandamos para todo o Brasil, breve estará saindo umclipe ainda como trabalho de divulgação do nosso EP, valeu Pedro!

Para mais informações, shows e merchandise:
https://www.facebook.com/BlackJackRomeo/?ref=page_internal
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About Pedro Hewitt

Trabalha desde 2002 com produção de shows em Teresina. Teve a oportunidade de trabalhar com grandes nomes do Heavy Metal e Rock and Roll como Paul Di Anno, Ira!, Hangar, Angra, Shaman, Andralls, Drowned, Clamus, Dark Season, Megahertz, Anno Zero, Empty Grace, Morbydia, Káfila, entre outros.

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