Primeira faixa do álbum abre de uma forma arrepiante, um Power Metal logo de cara, épico. Ela é repleta de Técnica, guitarras oitavadas, feeling como todas as faixas do álbum vindo a seguir, sendo características de Kiko.
''Daemon Dancer'' é a primeira faixa com vocal de David Petrolini, não decepcionando, executa um Heavy Metal bem forte, fazendo com que a musica fique muito empolgante, acompanhada de um refrão de fácil decoração.
Terceira musica começa com lindos arpejos, Shreds (como Kiko é conhecido) e um teclado marcante novamente faz com que surja um Power Metal puro de primeira linha. Instrumental perfeito, por sinal. Suaviza-se o som logo após e Kiko mostra que não sabe só fazer Shred e ser rápido, sabe usar muito bem notas suaves que dão um UP a mais para a musica junto com novamente um teclado. No meio da mesma a guitarra oitava as notas criando um ambiente de tensão, indo para uma nova fase, onde a bateria de Lucas e a guitarra voltam arrebentando tudo; velocidade e agilidade entre as duas é o que marca o fim dessa musica. Com certeza minha faixa favorita.
“Duality” é a faixa em que o apelido “Shred” que Kiko carrega não é a toa. Muita segurança, velocidade que qualquer guitarrista possa invejar, e precisão sempre nas mãos,, você ouve cada nota, não considero uma 'fritarão', mas Kiko balanceia bem as técnicas e a velocidade, principalmente na parte em que o teclado retorna, fazendo a melodia e dando um “descanso” as mãos do guitarrista. Não sentimos muito falta da guitarra nesse momento, o teclado preencheu bem esse vazio. A faixa é finalizada com duas guitarras trazendo uma harmonia lindamente e fechando-a com chave de ouro.
''Hands of rock'' em que o vocal volta, não é uma faixa q me agradou a primeira escuta, com certos acordes que parecem não se encaixar, é o ponto baixo, apenas algumas audições adaptaram e ela 'colará' no seu ouvido como as outras 2 cantadas.
''Anciet'' é uma daquelas canções que você sente a influencia de outros guitarristas em Kiko, como Steve Vai. Mais uma vez você ouve cada nota, cada Bend. Alem disso ela tem varias partes, 7 minutos que passam voando. Ele mantém sempre a mesma característica vista nas anteriores, Shred, guitarras oitavadas. Ela vai de uma balada a um Heavy Metal sem frescura, cru e forte.
Entrevista @StrikeCanal
Sétima faixa do álbum mostra Kiko sendo mais versátil, utilizando Shreds com a guitarra limpa, que logo depois a bateria marca forte e rapidamente passando as marchas para que combinasse com a rapidez do solo.
''Mamma'' é a balada de todo disco, faixa que todo marmanjo que ouvir choraria, musica profunda, David solta a voz e faz com que a musica fique mais bonita do que só o seu instrumental.
A oitava e décima faixa do álbum são marcadas pelo peso, chego até a dispensar comentários. Amantes de Heavy Metal adorarão. A 10 e ultima faixa do álbum , começa com um riff no estilo clássico de Thrash Metal 80', bateria matando, no final me surpreendi com toda a rapidez ,fechando com tudo esse material.
O álbum cai como uma luva para aqueles que procuram musicas instrumentais bem técnicas, com boas técnicas de feeling e sem exageros em velocidade.
Kiko soube bem balancear isso. Infelizmente guitarristas, bandas instrumentais não possuem tanto espaço na cena brasileira e mundialmente como devem. Particularmente não ouço muitas bandas instrumentais, mas esse é um álbum que vale a pena comprar, Lou(Bateria), e claro Kiko estão de parabéns, em nenhum momento faltou empolgação para resenhar o disco.
Kiko Shred (Guitarra, violão, backing vocals)
André Rudge (Baixo)
Marcelo Diniz (Teclado)
Lou Taliari (Bateria)
David Petrolini (Vocal)
Contato:
https://www.facebook.com/kiko.shred?fref=ts
https://www.youtube.com/user/kikoshred/
0 comentários :
Postar um comentário