Review CD: Kiko Shred - Riding The Storm

‘Riding The Storm’ é o primeiro álbum solo do guitrrista Kiko Shred, guitarrista desde 1993, com influências de Blackmore, Malmsteen, Steve Vai, George Lynch.
Primeira faixa do álbum abre de uma forma arrepiante, um Power Metal logo de cara, épico. Ela é repleta de Técnica, guitarras oitavadas, feeling como todas as faixas do álbum vindo a seguir, sendo características de Kiko.

''Daemon Dancer'' é a primeira faixa com vocal de David Petrolini, não decepcionando, executa um Heavy Metal bem forte, fazendo com que a musica fique muito empolgante, acompanhada de um refrão de fácil decoração.

Terceira musica começa com lindos arpejos, Shreds (como Kiko é conhecido) e um teclado marcante novamente faz com que surja um Power Metal puro de primeira linha. Instrumental perfeito, por sinal. Suaviza-se o som logo após e Kiko mostra que não sabe só fazer Shred e ser rápido, sabe usar muito bem notas suaves que dão um UP a mais para a musica junto com novamente um teclado. No meio da mesma a guitarra oitava as notas criando um ambiente de tensão, indo para uma nova fase, onde a bateria de Lucas e a guitarra voltam arrebentando tudo; velocidade e agilidade entre as duas é o que marca o fim dessa musica. Com certeza minha faixa favorita.



“Duality” é a faixa em que o apelido “Shred” que Kiko carrega não é a toa. Muita segurança, velocidade que qualquer guitarrista possa invejar, e precisão sempre nas mãos,, você ouve cada nota, não considero uma 'fritarão', mas Kiko balanceia bem as técnicas e a velocidade, principalmente na parte em que o teclado retorna, fazendo a melodia e dando um “descanso” as mãos do guitarrista. Não sentimos muito falta da guitarra nesse momento, o teclado preencheu bem esse vazio. A faixa é finalizada com duas guitarras trazendo uma harmonia lindamente e fechando-a com chave de ouro.

''Hands of rock'' em que o vocal volta, não é uma faixa q me agradou a primeira escuta, com certos acordes que parecem não se encaixar, é o ponto baixo, apenas algumas audições adaptaram e ela 'colará' no seu ouvido como as outras 2 cantadas.

''Anciet'' é uma daquelas canções que você sente a influencia de outros guitarristas em Kiko, como Steve Vai. Mais uma vez você ouve cada nota, cada Bend. Alem disso ela tem varias partes, 7 minutos que passam voando. Ele mantém sempre a mesma característica vista nas anteriores, Shred, guitarras oitavadas. Ela vai de uma balada a um Heavy Metal sem frescura, cru e forte.

Entrevista @StrikeCanal



Sétima faixa do álbum mostra Kiko sendo mais versátil, utilizando Shreds com a guitarra limpa, que logo depois a bateria marca forte e rapidamente passando as marchas para que combinasse com a rapidez do solo.

''Mamma'' é a balada de todo disco, faixa que todo marmanjo que ouvir choraria, musica profunda, David solta a voz e faz com que a musica fique mais bonita do que só o seu instrumental.
A oitava e décima faixa do álbum são marcadas pelo peso, chego até a dispensar comentários. Amantes de Heavy Metal adorarão. A 10 e ultima faixa do álbum , começa com um riff no estilo clássico de Thrash Metal 80', bateria matando, no final me surpreendi com toda a rapidez ,fechando com tudo esse material.

O álbum cai como uma luva para aqueles que procuram musicas instrumentais bem técnicas, com boas técnicas de feeling e sem exageros em velocidade.
Kiko soube bem balancear isso. Infelizmente guitarristas, bandas instrumentais não possuem tanto espaço na cena brasileira e mundialmente como devem. Particularmente não ouço muitas bandas instrumentais, mas esse é um álbum que vale a pena comprar, Lou(Bateria), e claro Kiko estão de parabéns, em nenhum momento faltou empolgação para resenhar o disco.

Kiko Shred (Guitarra, violão, backing vocals)
André Rudge (Baixo)
Marcelo Diniz (Teclado)
Lou Taliari (Bateria)
David Petrolini (Vocal)

Contato:
https://www.facebook.com/kiko.shred?fref=ts
https://www.youtube.com/user/kikoshred/
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About Fábio Pitombeira

Trabalha desde 2002 com produção de shows em Teresina. Teve a oportunidade de trabalhar com grandes nomes do Heavy Metal e Rock and Roll como Paul Di Anno, Ira!, Hangar, Angra, Shaman, Andralls, Drowned, Clamus, Dark Season, Megahertz, Anno Zero, Empty Grace, Morbydia, Káfila, entre outros.

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