Review EP: Bloody Violence - Obliterate

Banda formada em 2013 na cidade de Porto Alegre que apresentou logo de cara seu EP intitulado ''Obliterate'', contendo 3 faixas voltadas ao Technical Death Metal, matando à paulada inúmeras bandas do mesmo gênero e dando uma pequena semelhança de ''aulas'' que podem ter recebidos de bandas como Nile ou Hour Of Penance.

[caption width="550" align="aligncenter"]Review EP: Bloody Violence - Obliterate Review EP: Bloody Violence - Obliterate[/caption]

As faixas possuem um diferencial, exageros (Poderiam ter sido substituídos) e uma técnica que precisa ser conferida de olhos 100% abertos. Os andamentos não são extensos, feitos diretamente para bater cabeça e empolgar qualquer metalhead, assim como a primeira faixa, ''Piece of Shit'', contemplando uma entrada triunfal nesse material, dando uma espécie de característica extra no que estão tocando, só que os riffs sendo ''metralhados'' simplesmente ''atropelam'' a bateria e o vocal, principalmente quando surge algo que lembra games e solos dos mesmos na hora de uma ''correria'', ou até mesmo algo computadorizado, mas quem for acostumado com algo assim mais complexo não vai achar ruim.
Na mesma faixa algo já me desagradou: ''Foi realmente necessário colocar essas batidas e riffs de Alterna/Metalcore no meio de todo esse Technical?'' Daí já mudou pra algo mais puxado ao Deathcore, e mesmo que a faixa sem bem interpretada e bem gravada, deixar algo assim não soou legal.

[caption width="636" align="aligncenter"]Review EP: Bloody Violence - Obliterate Review EP: Bloody Violence - Obliterate[/caption]

''Born To Squirm'', é arpejo por cima de arpejo, sacou? Esse Igor Dornelles possui uma técnica de escalas tão ''livre'' que aposto que o próprio Guttural Secrete queria só um dia para ensaiar com ele e sentir a pressão do profissionalismo brasileiro.
A ideia de ter vocais variados ficou acima do sensacional, pois apesar de não fugir do que foi proposto, a maturidade de como é desempenhado é de grande importância. Muito drive, guttural, slamming, etc... Não são todos que gostam, mas não é preciso ter um ouvido ortodoxo para sentir o poder intenso contido no som.
E pra finalizar, ''Purge'', e não, não é o filme. Estava bom? Pois é, a última faixa é essa. Mais uma vez a ''correria'' de riffs surge com o vocal mais alucinante a ponto de abrir os portais dos maiores medos do ser humano, expurgando o flagelo e toda escória em nome dos erros religiosos.
A todos os amantes de instrumentos em evidência, é altamente recomendado cada segundo das faixas. E aqueles que procuram um Death Metal mais diferente no dia-á-dia, pode ir atrás de comprar e acompanhar a trajetória da banda, pois vem coisa nova aí.

Tracklist:
1- Piece of Shit
2- Born To Squirm
3- Purge

Line-up:
Cantídio Fontes - Vocais
Igor Dornelles - Guitarras
Israel Savaris - Baixo
Eduardo Polidori - Bateria

Contato:

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About Fábio Pitombeira

Trabalha desde 2002 com produção de shows em Teresina. Teve a oportunidade de trabalhar com grandes nomes do Heavy Metal e Rock and Roll como Paul Di Anno, Ira!, Hangar, Angra, Shaman, Andralls, Drowned, Clamus, Dark Season, Megahertz, Anno Zero, Empty Grace, Morbydia, Káfila, entre outros.

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