O material na qual resenho aqui vem com 8 faixas de pura malevolência e repúdio à tudo aquilo que a religião quer pregar, sem deixar escapar todo aparato necessário que um Death Metal precisa ter.
Por um momento achei que iria escutar algo do Nile, porque a faixa intro possui riffs que remetem lembranças de algumas músicas da mesma, não demora tantos minutos para começar um Death Metal organizado e bem ''suculento'' de se ouvir, até porque Danilo se empenhou bastante para sair algo bem feito e mesmo com toda melodia no decorrer do cd, a maneira certa foi essa mesmo. Os instrumentos (Obs: Bateria eletrônica) bem alinhada, o vocal (Meio rouco em alguns momentos) bem encaixado onde realmente era o lugar ideal e contendo os solos batendo firme e forte nos camburões da profana estrada onde a morte passa a todo instante.
[caption width="550" align="aligncenter"]
Bem, o ideal seria falar de faixa em faixa cada detalhe, mas isso é algo tão glorioso que eu iria fazer um pergaminho, não uma resenha, mas vou destacar os principais motivos de fazer questão de comentar cada uma; ''Warriors Of The Storm'' é executada da maneira mais influente e mórbida de uma só vez, chefiando exatamente o que irá ouvir no decorrer de ''Immortality'', e vale lembrar das altas distorções e a encorpada que a bateria deu a música, pois creio que sem ela não teria ficado tão boa. Prosseguindo com ''Dalamashia'', passou vagamente á uma semelhança do grandioso Anarkhon (Até pensei que fosse um cover, mas a bateria ficou mais acelerada), então, essa faixa com um vocal mais puxado ao Old School Black Metal que parece também ser algo ao vivo, mas como não há nenhuma informação a respeito foi com certeza gravado normalmente. ''Afterlife and Immortality'' com citações a Anubis, ao submundo e a imortalidade simplesmente arrepiou de cara e tive que dar inúmeros replays para curtir mais e mais, é muito insano perceber o que Danilo quis pregar na letra, e mais uma vez ver que esse trabalho está nos verdadeiros moldes, fruto de uma dedicação digna.
[caption width="720" align="alignnone"]
Estão lembrando no que disse no início? Não? ''É uma bosta mesmo ver projetos gravados em H.S e não sair nem da metade da altura desse petardo''. A faixa ''A Rebelião de Lúcifer'' que o diga, pois mais uma vez me deixa de queixo caído de tão impressionado que fiquei. Dou valor aqueles que variam inglês - português (vice versa) ou que na mesma letra mesclam os idiomas. Nela tem muita coisa arrastada mas sempre bruto e cheio de energia, mostrando identidade genial o tempo inteiro com a sonoridade impecável; ''A rebelião de Lúcifer... Os filhos do seu Deus. Hinos da Morte... Contra os homens. A rebelião de Lúcifer... (Os olhos do dragão)''.
''Amon's Tomer'' já é uma faixa direta, com uma pegada mais 'egípcia' (Por assim dizer) e mais brusca, como se fosse cair de uma montanha, ouça e tire as próprias conclusões.
''The Black Pyramid'' é uma faixa imensa com um teor de composição espetacular, sem mais.
''7 Plagues To The World'' já me fez lembrar algo mais puxado ao Doom/Black, e até menos bruto por sinal, mas não tira o suor do que foi feito.
Logo após essa faixa vem algumas bônus para completar as 13 músicas tão duradouras e levadas a sério. Alguns pontos negativos é que a fonte das letras além de de manjadas, ficou pequena um pouco, dando dificuldade no processo avaliativo. Outro é que se o encarte fosse mais ''vivo'' assim como a capa (Não colorido e desenhado demais) teria sido melhor. A ficha técnica, referências, detalhes e organização estão 100%.
Altamente recomendado.
[video]DLAPfLZRdro[/video]
Dúvida: Posso está errado, mas reparei algo antes de iniciar. Seria uma faixa ''ZERO''?
Contato: https://www.facebook.com/danilo.coimbra.9?ref=ts&fref=ts
0 comentários :
Postar um comentário