Schmier do Destruction conta o que rolou no MOA

O vocalista e baixista Schmier, da banda alemã DESTRUCTION, gravou uma entrevista ao HEAVY NATION onde ele revela muitos detalhes sobre os acontecimentos no Metal Open Air. A gravação ocorreu em 24/04 e inicialmente seria incluida na edição #59 do programa Heavy Nation; mas para não comprometer o tempo o publicação do mesmo, resolveram disponibilizar o áudio completo e sem cortes. Para ouvir, clique aqui.

[caption id="attachment_5275" align="alignnone" width="550" caption="Schmier, do Destruction, conta o que rolou no MOA"]Schmier, do Destruction, conta o que rolou no MOA[/caption]

Leia na íntegra:
Schmier: Oi
Paula: Schmier?
Schmier: Sim, graças a Deus ou ainda bem
Paula: ssiiimm, finalmente.
Schmier: Ai meu Deus
Paula: Agora você ta aqui, a Fernanda Lira ta aqui também
Schmier: Oooh meu Deus, ela falou que ia gravar o programa hoje!
Fernanda: Sim, achei que você também fosse vir também, mas sem problema. Aqui estamos no telefone!
Schmier: Oh eu queria, mas tudo atrasou hoje e o vôo de amanhã é as 6 da manhã essa porra!
Paula: Ah meu Deus...
Fernanda: Sem dormir...
Schmier: Até a gente conseguir chegar aqui no hotel foi ficando cada vez mais tarde.. Ai meu Deus, dia mais duro!
Paula: Então você conseguiu finalmente chegar no hotel. Bom.
Schmier: Espero que as coisas fiquem melhores de amanhã em diante.
Paula: E temos aqui também nosso amigo Antonio Araújo, baixista do Korzus (aloka)
Antônio: Na verdade guitarrista!
Paula: Porra, verdade, baixista é o Dick! (risos)
Antônio: Como vc tá cara?
Schmier: Tudo bem.
Antônio: É, da pra ver.
Schmier: Estou vivo!
Antônio: Bom que vc chegou bem em São Paulo.
Schmier: Pra você ver.
Paula: Então a gente ta aqui pra falar rapidinho sobre o que rolou no Metal Open Air...
Schmier: Eu ouvi que um cara fugiu com o dinheiro, é verdade?
Antônio: Eu não faço idéia.
Schmier: Ninguém sabe...
Fernanda: Eu não acho que isso tenha rolado, não acho que alguém tenha tido a intenção de enganar ninguém. Eu acho que eles tiveram um custo alto extra inesperado...
É porque aquele idiota [da Lamparina Produções] não podia contratar a porra do Rock'n Roll All Stars." Schmier

Schmier: É porque aquele idiota [da Lamparina Produções] não podia contratar a porra do Rock'n Roll All Stars, eles custam pelo menos 300 mil só pra os custos da banda; eles carregam 40 pessoas e a porra do All Stars traria (pro público) mais umas 2 mil pessoas e não 12 mil. Não valia a pena pelo estrago, não fazia sentido.
Se você contar, a média seriam 12 mil pessoas pagando 200 reais! Isso são pelo menos 2 milhões e meio de reais, dinheiro suficiente pra dar conta da porra dum festival! Eu não sei o que é, não faço idéia, mas tudo era mal feito lá. O backstage era mal feito, não tinha um banheiro decente pra ninguém. Não tinha um bom camping, nada era bem feito. E eles nem pagaram o pessoal? Pra onde foi todo o dinheiro?!
Antônio: É um mistério...
Fernanda: É mesmo.
Paula: Mas mesmo assim você conseguiu fazer um milagre lá e tocou, eu tava falando aqui com o Antônio sobre PA, mesa de som, palco no segundo dia e no primeiro dia?
Schmier: O PA no primeiro dia estava caótico. No meio do nosso show ele ligava e desligava, todo o equipamento teve um puta atraso e não tinha equipamento suficiente e nem backline para as bandas. Então... É por isso que todas as primeiras bandas não puderam tocar. Eu não consigo entender como uma coisa dessa pode acontecer. Essa logística é facil pra caralho, de porra de jardim de infância, qualquer um pode calcular quando se precisa de amplificador e quanto precisa de equipamento. Eu não sei como isso pode acontecer, eu não faço ideia.
Eu prefiri trabalhar com a Negri Concerts Produções e tudo foi bem." Schmier

Paula: Sim, com certeza. Mas tem uma coisa, a gente ta perguntando umas coisas pras bandas e pras pessoas que estavam lá no festival, porque a gente está tipo "investigando" o que aconteceu. Então a gente gostaria de saber tipo, o Destruction teve tudo, porque as pessoas estão com dúvidas se as bandas foram pagas, porque o Rock'n Roll All Stars falou que não. Mas vocês receberam o cachê, a equipe da banda, as passagens?
Schmier: Sim, eu prefiri trabalhar com a Negri Concerts Produções e tudo foi bem. A gente foi pago, tivemos nossas passagens, tudo foi certo com a gente tirando uma coisa.
Paula: Que foi?
Schmier: Trazer o Mad Butcher, cara original do palco do Destruction! E não, não rolou porque a produção local não conseguiu comprar a passagem, as outras passagens a gente comprou com nosso pagamento numa boa e foi tudo certo. Foi tudo certo com a Negri Produções só o Mad Butcher que não rolou porque alguém não agendou um vôo.
Paula: Ahhh
Schmier: Tudo o mais rolou direito com a Negri Produções, a maioria das coisas a gente resolveu bem antes de chegar aqui, a gente recebeu adiantado sem problema. Tudo o que envolveu a Negri Concerts foi tudo bem o que envolveu a produção local, eu devo dizer, teve uma serie de problemas que eram de responsabilidade da produção local!
Paula: Sim, agora eu entendo o que aconteceu. Eu tava falando com o pessoal do Blind Guardian, Megadeth, Anthrax e todos eles falaram que receberam o cachê da Negri também. Então parece que a produção local não fez as sua parte.
Não é desse jeito que se faz um festival. A coisa mais importante de um festival é fazer com que as pessoas, os fãs e as bandas cheguem lá facilmente, aí você pode fazer um festival." Schmier

Schmier: Eu soube do Negri que ele não queria o All Stars por causa do andamento dos custos. Mas o promotor local queria e no meio ficou só a frustração. Ele ia investir muito dinheiro no All Stars porque parece legal na mesa, tem pessoal do Kiss e tudo o mais mas acabaria aumentando a conta e custando muito dinheiro. Acredito que esse foi o momento que ele começou a perder o controle. Mas antes de mais nada eu tenho que dizer que aquele lugar, aquele palco, aquela área não era correto pra um festival, não era possível ter um festival ali. Não tinha logística, o aeroporto era pequeno demais, não tinha boas ruas ali, nenhuma avenida, nenhum transporte público, tá ligado? Como as pessoas iam conseguir chegar lá? Demorou uma hora e meia pra gente chegar do hotel até lá nas piores estradas que eu já vi. Não é desse jeito que se faz um festival. A coisa mais importante de um festival é fazer com que as pessoas, os fãs e as bandas cheguem lá facilmente, aí você pode fazer um festival. Então se vc não tem um bom lugar, uma boa localização você não pode fazer um bom festival. Portanto o primeiro erro desse festival foi a localização. Eu nem sei o que dizer. Nunca vi um festival que deveria ser grande numa localização tão ruim e esse foi o problema principal, eu acredito.
Paula: Sim, nós todos ficamos muito tristes com o que aconteceu, mas de qualquer maneira eu tava agradecendo o Antônio e todas as outras bandas que tocaram em consideração ao público e obviamente eu gostaria de agradecer o Destruction por fazer acontecer o show para os fãs.
Schmier: Sim, a gente tentou fazer o nosso melhor pra fazer o show para os fãs. Nós viemos de longe, da Alemanha e temos muitos fãs fieis aqui e não importa todos os problemas a gente tinha que tocar pros fãs. Claro que foi difícil, mas no segundo dia deve ter sido mais dificil. A equipe local não foi paga eu acho e eles começaram a desmontar o equipamento então ficou impossível pras outras bandas tocarem, eu ouvi dizer isso pelo menos.
Antônio: Sim, nós tocamos no segundo dia e fomos a última banda, a gente tocou tipo 11 da noite...
Schmier: Ao invés de tocar a tarde, o que aconteceu o dia todo? Alguma outra banda conseguiu tocar?
Fernanda: Não.
Antônio: Não, só depois das 5.
Fernanda: Não, na verdade só depois das 6, eu tava no hotel das bandas esperando alguma notícia de quando alguma banda ia começar a tocar aí eu recebi a notícia de que a primeira banda brasileira subiu no palco as 18 da tarde, com 7 horas de atraso.
Antônio: É, a gente tocou as 11 da noite, fomos a última banda do festival e tinha só um palco montado, todos os outros foram completamente desmontados.
Schmier: Que bosta
Antônio: Sim
Schmier: Bom rolou muito problema de comunicação. Problema de comunicação entre os promotores e as bandas, entre os promotores e os fãs. A primeira coisa que se tem que fazer é se comunicar com todo mundo pra poder rolar as coisas, mas não teve comunicação nenhuma.
Fernanda: Sim, durante todo o dia os fãs não tiveram nenhum comunicado oficial da produção local, tá ligado? Os fãs tavam tipo perdidos esperando vir qualquer coisa deles, eles não sabiam quais bandas iam tocar e nem nada sobre o festival...
Paula: E tavam perguntando pra imprensa qualquer informação: Você sabe se essa banda vai tocar, se vai rolar o festival hoje? Que porra que tá acontecendo? Vocês podem nos ajudar, por favor?
Fernanda: Sim, foi triste. O que vc ia falar Schmier?
Schmier: O que eu ia dizer? É que é um milagre que os fãs não botaram toda a porra do lugar no chão.
Antônio: Sim, é mesmo. Definitivamente.
Schmier: Rolou alguma briga, confusão?
Antônio: Não, não. Eles foram extremamente civilizados, eu tava falando pra galera aqui, pra Paula, pro Julio e pra Fernanda que todo mundo se comportou tão bem depois que tudo ficou uma merda no festival e que isso é muito bom pra imagem dos headbangers aqui no Brasil porque a grande midia ia fuder com a gente se eles tivessem destruído tudo.
Schmier: Claro, claro, eles tavam esperando por isso, ta ligado.
Fernanda: E eu acho que eles principalmente não fizeram isso porque primeiro nós (headbangers) somos muito educados a gente não gosta de briga e confusão como a midia diz, e segundo porque o sentimento geral lá era tristeza, não era raiva. Tava todo mundo muito triste porque o sonho de ter um grande festival tinha ido por água abaixo.
Schmier: Claro, eu ouvi que muita gente passou um tempão juntando dinheiro, outras pessoas venderam tudo o que tinham pra poderem estar lá no festival, e cancelaram tudo no segundo dia, isso é uma situação impossível.
Antônio: Sim, é muito triste. Eu me lembro de ver as pessoas chorando de cima do palco
Schmier: Sim tenho certeza, tenho certeza.

Todo o meu respeito para os fãs que ficaram calmos e não destruiram tudo (...) Eu respeito muito os fãs brasileiros por não terem terminado o que já era um desastre em total violência." Schmier


Schmier: Todo o meu respeito para os fãs que ficaram calmos e não destruiram tudo, a gente esteve em festivais em que as bandas não puderam tocar por causa de equipamento e os fãs destruiram tudo, tá ligado. E isso pode acontecer. Eu respeito muito os fãs brasileiros por não terem terminado o que já era um desastre em total violência.
Antônio: Sim, foi muito legal.
Paula: Claro, especialmente o pessoal do norte, eles são fantásticos.
Antônio: Sim, eles são extremamente apaixonados pelo heavy metal cara, e é tão dificil ter bandas grandes tocando no norte do Brasil e é por isso que eles são tão apaixonados. E eu tenho certeza disso porque sou dessa mesma região e eu tenho certeza absoluta que o grande sonho de todo mundo de lá era ver esse festival se tornar realidade mas infelizmente nós tivemos as pessoas erradas fazendo isso.
Schmier: Sim
Paula: Uhum
Paula: Sim, é triste pra caralho. Mas Schmier, antes de mais nada eu gostaria de te agradecer por falar com a gente e se você tiver mais alguma coisa pra falar, por favor, fique a vontade e muito obrigada.

Vocês merecem um festival de Heavy Metal, mas agora eu vejo que um festival seria uma coisa pra um futuro longínquo." Schmier


Schmier: Deixa eu falar uma coisa, muitos, muitos fãs perguntaram se esse evento vai agora criar um problema no Brasil para os fãs de metal e se as bandas não vão mais voltar pro Brasil, esse tipo de coisa. Eu não acho que isso vá acontecer, não é o caso. As bandas vão voltar pro Brasil pra tocar mas vai ser muito dificil pro Brasil no futuro fazer um festival de Heavy Metal. E não pelas bandas mas pelo governo a policia e todo mundo. Eu não sei se eles vão conseguir autorização de novo pra fazer um grande festival. E é triste que o pessoal do Wacken não fez esse festival, se tivessem feito eles teriam feito direito.É uma coisa triste porque o Brasil é um dos países mais Metal do mundo e vocês merecem um festival de Heavy Metal, mas agora eu vejo que um festival seria uma coisa pra um futuro longínquo. E muito triste. Mas, as bandas vão voltar e tocar no Brasil e isso é certeza. Encontrei e falei com muita gente no aeroporto, na cidade, eu encontrei pessoas em todo lugar e todo mundo estava se desculpando, muito triste e meio insultados. Insultados pela cena metal brasileira.Mas todas as bandas sabem que não é culpa dos fãs, foi de pessoas que não puderam lidar com isso, então não tem o que se preocupar.
Antônio: Absolutamente
Paula: Isso é fantástico. Muito bom as pessoas saberem disso pois era justamente o que as deixava preocupadas, que as bandas nunca fossem mais tocar aqui.
Sim, todo mundo sabe que os fãs brasileiros são uns dos melhores do mundo a gente sempre teve shows fantásticos aqui no Brasil e tivemos um ótimo show no festival também.Só as circunstâncias que foram ridículas pra todo mundo.
Paula: Agora vc tá indo pra Colombia amanhã, certo?
Schmier: Na verdade a gente tá indo pra Quito, no Equador.
Paula: Ah tá
Antonio: Quito
Paula: Então eu te desejo um grande show em Quito e manda um abraço pros nossos hermanos.
Antônio: Boa sorte lá, tenha um bom show
Schmier: Vai ser legal, vai ser legal lá. Eu espero.
Paula: Ah vai
Antônio: Tenho certeza que vai
Schmier: Sem mais problemas pra mim
Paula: Não, os problemas acabaram. Então eu gostaria muito de agradecer Schmier, de novo, por explicar pra gente tudo o que aconteceu lá e a gente vai tocar um som do Destruction agora e eu acho que combina, e se chama Hate Is My Fuel, o que vc acha?
Schmier morrendo: Tudo bem
Risos
Paula: OK, então muito obrigada Schmier e te vejo em breve no Brasil de novo.
Schmier: Obrigado você e eu espero, ninguém sabe o que vai acontecer mas alguém tá em sérios problemas e eu acho que é o produtor local. Uma cabeça vai rolar com certeza depois de tudo ele ganhou muito do público e os fãs vão querer o dinheiro deles de volta, com certeza.
Paula: Hmm e você sabe com qual deles tá o dinheiro dos ingressos?
Schmier: Sim, eu sei que o produtor local ficou com o dinheiro dos ingressos com certeza.
Paula: Lamparina?
Schmier: Sim, sim.
Paula: Oh, então é ele que tá fudido.
Schmier: Eu só sei que ele é quem tá com o dinheiro dos ingressos. E os fãs precisam saber que a Negri vendeu as bandas pra ele. Ele era o cara que só levaria a banda pra ele e estava responsável em dar assistência a banda.Mas, eu quero dizer, eu não tenho palavras pro que eu vi lá.
Paula: Sim é triste.
Schmier: Foi tipo, totalmente amador e o cara não é um, então eu não entendo.
Paula: Sim é muito muito triste mas é muito bom saber o que aconteceu porque as pessoas já tão tipo agredindo o Felipe na rua...

Claro, as pessoas não sabem de quem é a culpa. Só vem o nome da produtora no cartaz e não sabem como funciona por trás da cortina." Schmier


Schmier: Claro
Paula: ...como se fosse só culpa dele. Eu entendo, é claro. Mas é legal deixar as coisas claras.
Schmier: Claro, as pessoas não sabem de quem é a culpa. Só vem o nome da produtora no cartaz e não sabem como funciona por trás da cortina. Eu espero que a gente possa voltar logo e espero que os fãs recebam o dinheiro deles de volta, mas eu realmente duvido disso, na verdade.
Todos: Sim
Schmier: Alguém devia ir pra cadeia por isso.
Paula: Eu acho que é merecido
Antônio: Sim, é justo
Paula: Justo o bastante
Fernanda: Sim
Schmier: Absolutamente, assim ninguém vai fazer isso de novo
Paula: Ok, então muito obrigada por nos dizer o que rolou por trás das cortinas por lá
Fernanda: Muito obrigada Schmier
Schmier: Ow, não tá rolando um show hoje a noite, o Annihilator não tá tocando hoje?
Paula: Não, vai entrar no ar na sexta (aloka parte 3)
Antônio: Não, tipo, o Schmier tá falando do show do Annihilator hoje..
Paula: aahh ée, verdade.Eles devem estar no palco já
Fernanda: Eles já devem ter terminado o show
Antônio: É tipo 11 da noite
Schmier: Ok
Paula: Então é isso
Risos
Paula: Então é isso Schmier, eu...a gente precisa ir
Schmier: Muito obrigado
Antonio: Obrigado
Fernanda: Obrigada e espero te ver da próxima vez sem nenhum problema rolando
Schmier: Ah sim, eu espero não ter problemas em mais lugar nenhum
Fernanda: E que tudo seja muito legal e pacífico
Paula: OK
Antonio: Valeu cara.
Share on Google Plus

About Fábio Pitombeira

Trabalha desde 2002 com produção de shows em Teresina. Teve a oportunidade de trabalhar com grandes nomes do Heavy Metal e Rock and Roll como Paul Di Anno, Ira!, Hangar, Angra, Shaman, Andralls, Drowned, Clamus, Dark Season, Megahertz, Anno Zero, Empty Grace, Morbydia, Káfila, entre outros.

1 comentários :

  1. O cara colocou a Negri Concerts no Céu e meteu o Pau na Lamparina???? A Ticket produções informou que o dinheiro foi repassado para a Negri Concerts, então esse papo de dizer que o dinheiro foi pra Lamparina é conversa pra boi dormir, as duas são culpadas. O caráter da Negri Concerts, foi mostrado logo na segunda feira seguinte ao festival, no show do Blind guardian e grave diguer, pois anunciaram o show pras 21hs e começou as 19h30, quem chegou as 21 perdeu os shows do shaman e do grave. E a imensa cara de pau de trocar as fitinhas do MOA pelos ingressos??? Felipe Negri, apresente as provas que eu acreditarei. Esse guitar man aí tá meio desinformado...

    ResponderExcluir