A chegada do DVD no mercado causou bem mais impacto que as opções de pureza e
qualidades sonora e visual a ele atribuidas. O novo formato permitiu às
gravadoras![[bb]](https://lh3.googleusercontent.com/blogger_img_proxy/AEn0k_slhr1z3gYhKDNrl12fKPAMFCjNUFx3vxaobw1BlbtMLjj_9M5tCVFtlMAIeYEUDQ3WkljjmMxCtWuU=s0-d)
e bandas diblar, por exemplo, a temida “
síndrome do segundo disco”, que assolava muitos artistas que não conseguiam administrar muito bem o hiato entre um bom disco de estréia e um segundo que garantisse segurar a peteca.
Trouxe novidades e alternativas também às
bandas independentes, que puderam através do DVD vender melhor seu peixe, ou seja, seus shows, para aqueles muitas vezes distantes; ou mesmo aos produtores e promotores de show. Inicialmente focado nas performances ao vivo, nada impediu que uma produção mais cuidada e bem dirigida viabilizasse um “
ao vivo no estúdio” para a gravação de DVD, afinal, aquele disco ao vivo da sua
banda![[bb]](https://lh3.googleusercontent.com/blogger_img_proxy/AEn0k_slhr1z3gYhKDNrl12fKPAMFCjNUFx3vxaobw1BlbtMLjj_9M5tCVFtlMAIeYEUDQ3WkljjmMxCtWuU=s0-d)
preferida tem muito pouco de ao vivo, vamos combinar.
[caption id="attachment_2866" align="alignnone" width="550" caption="Hecatombe - DVD Crossing No-Fly Zone"]

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Nesse quesito os gaúchos do Hecatombe souberam aproveitar bem as possibilidades que o formato oferece. Arrumaram um local bacana, capricharam na
iluminação![[bb]](https://lh3.googleusercontent.com/blogger_img_proxy/AEn0k_slhr1z3gYhKDNrl12fKPAMFCjNUFx3vxaobw1BlbtMLjj_9M5tCVFtlMAIeYEUDQ3WkljjmMxCtWuU=s0-d)
, nas marcações e na performance. Transformaram “Crossing No-Fly Zone” num belo cartão de visitas para fãs, profissionais de produção musical ou meros escribas (nos quais peço licença para me incluir). Onde “
Crossing No-Fly Zone” peca? Nos extras, mais especificamente em passar uma “expontaneidade forçada” dos integrantes dando depoimentos num inglês sofrível, onde se percebe nitidamente que a banda está lendo cartazes com 'colas'.
O truque é tão asintoso que quebra o
clima![[bb]](https://lh3.googleusercontent.com/blogger_img_proxy/AEn0k_slhr1z3gYhKDNrl12fKPAMFCjNUFx3vxaobw1BlbtMLjj_9M5tCVFtlMAIeYEUDQ3WkljjmMxCtWuU=s0-d)
de expontaneidade da performance que acabou de se desenrolar no tempo normal do DVD. A barra é forçada de tal forma que a banda chega a simular estar discutindo (aí em português!) no meio de um ensaio. Eles foram os primeiros e únicos a abrir mão de usar esse artifício? Claramente que não, mas aí entra um trabalho de direção apurado, porque além de bons músicos seria preciso transformar o
Hecatombe também em bons atores. Descontando os extras 'edwoodianos', uma bela performance de uma banda que manda bem ao vivo.
Track list:me against me
there’s a hollow
dust to dust
gone
give it back
hunter of souls
not enough
gray desert
hate ‘n rage
owned by my own desolation
statue
masquerades
there’s a hollow
not enough
gray desert
Extras: not enough music video
tomorrow
Trabalha desde 2002 com produção de shows em Teresina. Teve a oportunidade de trabalhar com grandes nomes do Heavy Metal e Rock and Roll como Paul Di Anno, Ira!, Hangar, Angra, Shaman, Andralls, Drowned, Clamus, Dark Season, Megahertz, Anno Zero, Empty Grace, Morbydia, Káfila, entre outros.
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