[caption id="attachment_2166" align="alignnone" width="550" caption="Ozzy esbanjou vitalidade aos 62 anos em Porto Alegre"]
No palco despido de qualquer cenário e sem recorrer à pirotecnia, Ozzy demonstrou vitalidade aos 62 anos: exigiu animação de sua audiência, conduzindo as palmas em praticamente todas as canções
O músico também fez questão de refrescar o público distribuindo garrafas de água mineral, atirando baldes de água sobre as primeiras fileiras e valendo-se de um jato de espuma que chegava quase até a metade da pista. O próprio Ozzy
E para desconforto dos “donos da casa” – o Gigantinho integra o complexo esportivo
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Show começa meia hora antes do previsto
Para surpresa geral, Ozzy entrou no placo meia hora antes do programado – eram 20h57 quando o Príncipe das Trevas apareceu vestindo sua tradicional capa preta, os olhos azuis fortemente maquiados e a unhas pintadas de preto.
Caminhando a passos curtos e com as costas levemente encurvadas, a evidente fragilidade física do cantor não o impediu de dar alguns saltinhos na canção de abertura do show – "Bark at the Moon". Em sua primeira interação com a plateia, Ozzy convidou a todos para enlouquecerem junto com ele e apresentou a única música do seu disco
Apenas na quinta canção os fãs de Black Sabbath puderam ouvir acordes conhecidos dos tempos da banda
Ao som de sirene e com luzes vermelhas girando sobre a plateia, introduziu "War Pigs", outro sucesso da banda comandada por Ozzy na década de 1970. A primeira hora de show encerrou-se com um solo de cinco minutos de seu novo companheiro, o grego Gus G, substituto do guitarrista Zakk Wylde, que esteve ao lado do músico por mais de 20 anos.
O novo componente da banda, aliás, parece ser o queridinho de Ozzy: durante a apresentação dos músicos, o roqueiro destacou Gus G e até pediu ao público que gritasse seu nome. Em outro momento ele fez um afago na cabeça do instrumentista após curtir os riffs que saíam de sua guitarra
O baterista Tommy Clufetos também teve seu momento de virtuosismo e ficou sozinho no palco solando por dois minutos. Ofegante, pediu aplausos, mas achou o público mais frio do que deveria e seguiu fazendo mágica com as baquetas por outros dois minutos. Foi ovacionado.
Depois de dez minutos ausente, Ozzy reapareceu e emendou dois sucessos de Black Sabbath que tiraram o público do chão: "Rat Salad" e "Iron Man".
Às 22h25, depois de "I Don't Want to Change the World" e "Crazy Train", a banda se despediu do público e deixou o palco. Mas voltou em seguida para o primeiro bis, "Mama, I'm Coming Home", uma baladinha mais comportada que o público acompanhou com os isqueiros acesos.
Ozzy mandou beijinhos para os fãs antes de puxar ele mesmo o coro de “one more song”. Os primeiros acordes da música já levaram ao delírio os presentes no Gigantinho e "Paranoid", o ponto alto do espetáculo, foi cantada pelas 12 mil vozes presentes na casa. Depois da demonstração de carinho da plateia, Ozzy se ajoelhou e reverenciou a audiência. E antes de ir embora definitivamente tirou a camisa
O Príncipe das Trevas se apresenta ainda em São Paulo (dia 2), Brasília (dia 5), Rio de Janeiro (dia 7) e Belo Horizonte (dia 9) antes de seguir viagem pela América Latina.
Fonte: Naira Hofmeister, especial para o IG
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